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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Oito dicas para melhorar o desempenho da sua empresa nas mídias sociais

Renata Leal; Marina Salles
14/02/2014
 
Quando se fala em redes sociais, é difícil se manter sempre atualizado. Com plataformas surgindo a todo momento e usuários curiosos por novos tipos de interação, as marcas precisam se esforçar para seguir tantas tendências.

Pequenas Empresas & Grandes Negócios consultou três especialistas no assunto para ajudar o empreendedor a posicionar seu negócio no mundo digital: Edney Souza, criador do blog Interney, Leslie Orsioli, da agência de mídia social We Are Social, e Marcelo Salgado, analista de mídias sociais do Bradesco. Eles deram dicas de estratégias de interação e marketing em diversas redes sociais.

1. Vai entrar numa rede nova? Antes de entrar em uma rede social, o empreendedor deve avaliar se o público de sua empresa está nela. E depois, se a presença da marca naquele ambiente vai atender às necessidades do público-alvo. Se a decisão for por entrar na mídia social, ele deve, então, manter-se ativo. Uma regra básica é tentar preservar a interação com o cliente na plataforma em que a discussão começou, a menos que seja necessário fornecer dados sigilosos.

2. Novas plataformas, novas estratégias. Hoje, o empreendedor deve estar pronto para desenvolver estratégias de marketing que sejam mais abrangentes. Além de se preocupar com as mídias sociais – como Facebook, Twitter e Google + –, é importante estar atento a outras plataformas. Para diversificar o conteúdo, vale a pena investir no YouTube, em blogs, no Tumbler e em aplicativos, como WhatsApp e Snapchat (em que a interação pode ser feita por meio do disparo de mensagens para listas de clientes, por exemplo).

3.Sua empresa é de nicho? Se a sua marca trabalha com casamentos, moda, decoração e beleza, por exemplo, certamente sua estratégia não pode ignorar o Pinterest. Viagem e turismo? Instagram não pode faltar. Quando se tem um produto específico, é importante identificar onde seu público está e estreitar laços para investir em ações focadas.

4. De olho na qualidade. Criar materiais que transmitam credibilidade ao cliente da marca e saber otimizar buscas no Google devem ser prioridades do empreendedor. Além de investir em publicidade ou anúncios pagos, é importante adotar estratégias de SEO para melhor a presença em buscas orgânicas. Para isso, o bom conteúdo é a melhor estratégia.

5. Amplie o alcance de sua página no Facebook. No caso do Facebook, é importante criar conteúdos com potencial de viralização e compartilhamento. Muitas empresas não têm essa percepção e não investem em material que se aplica ao dia a dia das pessoas.

6. Vale a pena pagar? Investir em mídia sempre pode ser um ótimo recurso quando há conteúdo de qualidade a ser divulgado e com alta possibilidade de compartilhamento. Se você produziu uma excelente notícia, por que não fazê-la chegar a um número maior de pessoas? É em torno disso que o Facebook vem trabalhando sua estratégia. Desde que a decisão de comprar anúncios seja bem planejada (e posteriormente, justificada em relatórios de performance), a estratégia de promover conteúdo em mídias sociais pode ser um bom investimento.

7. Está lá? Interaja! Se sua marca está numa rede social, interaja com os usuários independentemente de sexo ou idade. Toda interação é humana e dos dois lados deve haver alguém disposto a conversar sem preconceitos. Quem define como o usuário vai ser, acaba errando. Não existe uma regra de comportamento. Quem tem mais de 50 anos não necessariamente escreve de maneira séria, não abrevia palavras ou deixa de usar emoticons. O importante é não ficar calado.

8. Comportamento nas redes. Mais do que uma questão de linguagem, o comportamento do público reflete sua faixa etária. Os jovens, por exemplo, interagem com mais frequência nas mídias sociais, mas com propósitos diferentes de seus pais ou avós. Acostumados a compartilhar mais conteúdo, em geral, eles usam as redes para manter contato com seus amigos. Enquanto isso, a audiência mais madura sente maior necessidade de se expressar quando o assunto envolve reclamações sobre produtos e serviços ou atenção na busca por informações. Identificar o comportamento do seu público é essencial para interagir da melhor forma.


Disponível em http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/02/8-dicas-para-melhorar-o-desempenho-da-sua-empresa-nas-midias-sociais.html. Acesso em 31 mar 2014.

sábado, 31 de agosto de 2013

IBGE: renda dos ricos supera a dos pobres em 39 vezes

Luciana Nunes Leal; Felipe Werneck  
16/11/2011
Embora pesquisas apontem quedas sucessivas na desigualdade de renda no Brasil, dados do Censo 2010 divulgados hoje mostram que os 10% mais ricos no País têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres. Ou seja, um brasileiro que está na faixa mais pobre da população teria que reunir tudo o que ganha (R$ 137,06) durante três anos e três meses para chegar à renda média mensal de um integrante do grupo mais rico (R$ 5.345,22).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os 10% mais pobres ganhavam apenas 1,1% do total de rendimentos. Já os 10% mais ricos ficaram com 44,5% do total. Outro recorte revela o rendimento médio no grupo do 1% mais rico: R$ 16.560,92. Os dados valem para a população de 101,8 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade e algum tipo de rendimento em 2010. A renda média mensal apurada foi de R$ 1.202. Levando-se em conta os habitantes de todas as idades, o IBGE calculou a renda média mensal per capita de R$ 668. O Censo indica, porém, que metade da população recebia até R$ 375 por mês, valor inferior ao salário mínimo oficial em 2010 (R$ 510).

Cidades

O IBGE também mostra que as cidades de porte médio, com população entre 10 mil e 50 mil habitantes, foram as que apresentaram a maior incidência de pobreza. Enquanto a proporção de pessoas que viviam com até R$ 70 de rendimento domiciliar per capita era, em média, de 6,3% no Brasil, nos municípios de 10 mil a 20 mil habitantes esse porcentual era o dobro (13,7%), com metade da população nessas cidades vivendo com até meio salário mínimo per capita. Já nas cidades com população superior a 500 mil habitantes, menos de 2% recebiam até R$ 70 per capita e cerca de um quatro (25%) vivia com até meio salário mínimo de rendimento domiciliar per capita.

Entre as capitais, segundo o IBGE, manteve-se a tendência de melhores níveis de rendimento domiciliar per capita nas regiões Sul e Sudeste. O maior valor (R$ 1.573) foi registrado em Florianópolis (SC), onde metade da população recebia até R$ 900. Em 17 das 26 capitais, metade da população não recebia até o valor do salário mínimo.

Entre as capitais, a pior situação foi registrada em Macapá: rendimento médio domiciliar per capita de R$ 631, com 50% da população recebendo até R$ 316. A capital do Amapá também ficou com a maior proporção de pessoas com rendimento domiciliar per capita de até R$ 70 (5,5%) e até um quarto de salário mínimo (16,7%). No Sudeste, o Rio registrou os maiores porcentuais de pessoas nessas condições (1,1% e 4,5%, respectivamente). Os melhores indicadores foram observados em Florianópolis (SC): 0,3% da população com rendimento médio mensal domiciliar de até R$ 70 e 1,3% com até um quarto do salário mínimo.

Cor e gênero

No Brasil, os rendimentos médios mensais dos brancos (R$ 1.538) e amarelos (R$ 1.574) se aproximaram do dobro do valor relativo aos grupos de pretos (R$ 834), pardos (R$ 845) ou indígenas (R$ 735). Entre as capitais, destacaram-se Salvador, com brancos ganhando 3,2 vezes mais do que pretos; Recife (3,0) e Belo Horizonte (2,9). Quando analisada a razão entre brancos e pardos, São Paulo apareceu no topo da lista, com brancos ganhando 2,7 vezes mais, seguida por Porto Alegre (2,3).

Os homens recebiam no País em média 42% mais que as mulheres (R$ 1.395, ante R$ 984), e metade deles ganhava até R$ 765, cerca de 50% a mais do que metade das mulheres (até R$ 510). No grupo dos municípios com até 50 mil habitantes, os homens recebiam, em média, 47% a mais que as mulheres: R$ 903 contra R$ 615. Já nos municípios com mais de 500 mil habitantes, os homens recebiam R$ 1.985, em média, e as mulheres, R$ 1.417, uma diferença de cerca de 40%.


Disponível em . Acesso em 16 nov 2011.