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segunda-feira, 31 de março de 2014

Três conceitos errados em marketing digital

Mauro Segura
17 DEC 2013
Dias atrás, li mais uma vez uma matéria antiga chamada “É preciso entender o que motiva seus consumidores a interagir com suas marcas”, publicada na revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN). Foi uma entrevista do Professor Henry Jenkins, coordenador do programa de estudos de mídias do Massachussets Institute of Technology (MIT).

O professor Jenkins comenta a importância de as empresas monitorarem as redes na web para ouvir seus consumidores, entender suas preferências e motivações, bem como sobre o que e de que forma eles querem interagir. O pulo do gato na entrevista é quando ele lista três conceitos errados que as empresas praticam e que prejudicam a sua interação com os consumidores.

Usando as suas argumentações, e agregando a minha visão, eis os conceitos:

1-COMUNIDADES

As empresas acreditam, e ainda teimam, em criar comunidades ao redor de suas marcas. Poucas realmente têm sucesso. Trazer consumidores e admiradores para as comunidades proprietárias das empresas continua sendo custoso e difícil para as empresas. Conceitualmente, o caminho correto é as empresas entrarem nas comunidades já existentes, criadas por terceiros, mas aí há um desafio complicado porque, muitas vezes, as comunidades não aceitam tal entrada. As empresas devem pensar em si como um convidado dessas comunidades, que precisa entendê-las e respeitar as práticas e normas já existentes. O caminho é de diálogo.

2-CONTROLE

As marcas querem entrar nas comunidades, mas tendo o controle destas. Esta é uma cultura enraizada em quase todas as empresas, existe um temor da perda de controle, mas a verdade absoluta é que elas já perderam o controle há um bom tempo. Existe um sentimento de conteúdo proprietário e a eterna fiscalização sobre o que os clientes e consumidores estão fazendo com ele. O desafio agora é desapegar. As empresas têm que dar liberdade aos consumidores para que eles façam o que quiserem com o conteúdo produzido por elas. E entendam conteúdo da forma mais abrangente possível: texto, imagem, vídeo etc. Estamos todos em busca de um novo padrão de interação entre empresa e consumidor, que seja significativo, proveitoso e divertido para ambos os lados.

3 - CONTEÚDO VIRAL

Gerar conteúdo que se torne viral parece ser um sonho de consumo de todo marqueteiro. As empresas querem que seu conteúdo seja multiplicado na rede, mas o conceito está equivocado. “Viral” sugere a ideia de que os consumidores serão meros divulgadores das mensagens das empresas. O professor Jeckins fala em conteúdo "espalhável", ou seja, as empresas têm que pensar em seus consumidores como promotores de seus conteúdos. Imagine os consumidores criando conteúdos inovadores a partir dos conteúdos das empresas, gerando valor, distribuindo isso para comunidades específicas e conforme seus interesses. Ou seja, o especialista fala em consumidores promotores ativos dos conteúdos das empresas, e não em promotores passivos. A diferença parece sutil, mas não é.

São três conceitos simples, fáceis de entender, difíceis de praticar.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/ponto_de_vista/2013/12/17/Tres-conceitos-errados-em-marketing-digital-.html?utm_campaign=tr%C3%AAs_mkt_digi&utm_source=twitter&utm_medium=twitter. Acesso em 30 mar 2014.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Chegou a hora de reinventar o banner?

Adnews
27 de junho de 2013

Há algum tempo se discute a relevância dos banners na comunicação efetiva com o internauta. Um estudo da Adobe, na Europa, Ásia-Pacífico e Estados Unidos, mostra que 49% dos consumidores e 36% dos profissionais de marketing afirmam que anúncios em banners não funcionam.

A informação é do estudo Click Here: The State of Online Advertising, divulgado pela Adobe Systems. Para David C. Edelman, um dos líderes mundiais de marketing digital e prática de vendas da McKinsey & Company, o formato de banners que ainda se prática em alguns sites é “intrusivo e manipulador, chama a atenção de maneira exagerada e usa informações capturadas clandestinamente”, diz.

Entretanto, o especialista também comentou que existe muito conteúdo de marketing online que fomenta a interação do cliente. Segundo ele, a era da criatividade que explora as ferramentas que realmente funcionam está apenas começando.

Alguns veículos já sacaram a necessidade de incrementar cada vez mais os formatos de banners, principalmente utilizando criatividade e interação para gerar real engajamento e, de fato, produzir resultados eficientes. 

O site do The New York Times é um bom exemplo de como pode ser possível reinventar a ferramenta e fugir do lugar comum. Pensando nisso, o veículo  criou o Ideas Lab. É neste local que criativos que trabalham para o periódico pensam, durante horas, em novas maneiras de entreter o leitor e agradar os anunciantes. É no Ideas Lab que o jornal tem colaborado na criação e desenvolvimento de propagandas para seus anunciantes. É lá que o formato banner renasce.

Recentemente o veículo criou um banner que pode ser um case nesse aspecto.  Tratava-se de um anúncio interativo, onde os leitores eram habilitados a "apagar" uma pintura de Picasso para revelar o que estava por baixo da imagem. O resultado foi excelente, pois aumentou o tempo de permanência do leitor e passou a mensagem do anunciante com entretenimento.

É sinal de que o leitor, e potencial consumidor, quer mais do que mensagens, mas também novas experiências, mesmo em formatos mais complexos como o banner.

Confira outros cinco cases interessantes criados pelo site:

1 - NYT Vira jornal russo
Para lançar a série "The Americans", do canal FX, trama que trata de espiões russos, o site se transformou num periódico russo.

2 - Anúncio mostra a sujeira da roupa limpa
E se o mouse pudesse revelar a sujeira de sua roupa limpa? Foi o que aconteceu nesta ação para o produto de limpeza Wisk.

3 - Anúncio múltiplo contra a Aids
A Chevron queria demonstrar sua luta contra a Aids e o New York Times ajudou criando este anúncio múltipo com diversas opções.

4 - Jamie Foxx invade a notícia
Este anúncio, feito para promover um concurso da Canon, fazia o ator Jamie Foxx sair da propaganda e invadir as notícias.

5 - Fugitivo na Home Page do jornal
O canal A&E queria lançar a série The Fugitive Chronicles e, para isso, desenvolveu este anúncio em que o fugitivo foge por meio das notícias.

Disponível em http://adnews.com.br/publicidade/e-preciso-reinventar-o-banner. Acesso em 30 jun 2013.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

E-mail marketing: ainda vale a pena?

Eric Santos


Com a ascensão das mídias sociais e seu uso para o marketing, alguns “experts” começaram a questionar a utilidade de se continuar pensando em e-mail como um canal importante do marketing digital.

Não há dúvidas de que as mídias sociais revolucionaram (para o bem!) boa parte do marketing. Somos grandes proponentes do seu uso, mesmo para negócios mais tradicionais. No entanto, e-mail marketing está mais vivo do que nunca. Seus resultados continuam justificando a atenção e recursos dispendidos com esse canal.

Abaixo, indico 5 razões para sua empresa continuar dedicando recursos para fazer e-mail marketing de uma forma séria e assertiva.  

Todo mundo tem e-mail

Principalmente para negócios B2B, é comum que alguma parcela dos seus clientes/prospects não use ativamente as mídias sociais para o trabalho. Por mais que sejamos um dos países líderes no uso do Twitter ou Linkedin - que em geral são as redes de uso mais profissional – a proporção ainda é um pouco baixa se comparada com o tamanho da população online.

No entanto, todo mundo tem e lê e-mail com frequência. Faz parte do nosso dia a dia há anos.
Além disso, por mais bizarro que seja, ainda há empresas que bloqueiam as mídias sociais no ambiente de trabalho. Por conta disso, a única forma do seu conteúdo alcançar essas pessoas no horário comercial é através do e-mail.

Mídias sociais são como um rio

O stream de atualizações de uma rede social é como um rio: se você não está lá na hora da publicação, a chance é grande de que não verá mais o conteúdo (até por isso sugerimos que se automatize a republicação nas redes).  

Por outro lado, o e-mail é assíncrono e não se perde. É muito comum dispararmos uma campanha e ainda termos aberturas e cliques vários dias depois.

(Ps. em tempos de barulho pelo anúncio de fechamento do Google Reader, também é por isso que as empresas devem incentivar seus leitores a assinar seu blog por e-mail, assim como fazem os principais blogs do mundo)

E-mail: um relacionamento mais profundo

Nas mídias sociais, as barreiras de entrada e saída são mais baixas. Ao mesmo tempo em que é fácil começarmos a seguir uma empresa no Twitter ou curtir sua página no Facebook, é bastante comum não clicarmos nos links ou mesmo parar de seguir sem uma razão evidente.

Por e-mail o compromisso é maior. Somos mais relutantes em nos inscrever para alguma lista, mas em compensação investimos mais atenção nos e-mails que recebemos. Por isso, de uma forma geral, os cliques de uma campanha de e-mail ficam entre 10x a 50x mais altos do que os cliques em um post em mídia social (para um mesmo tamanho de base de assinantes).

Lista de e-mails é um ativo próprio e estável

Por mais que tenhamos que nos apoiar em um software para fazer e-mail marketing da forma certa, temos controle total sobre a lista de assinantes. Esse é sem dúvida um ativo próprio de longo prazo para a empresa.

Nas mídias sociais também temos esse ativo, mas estamos submetidos às regras de terceiros e que podem mudar significativamente em pouco tempo. Um exemplo é o Facebook, que apertou os critérios do seualgoritmo para incentivar as empresas a gastar mais com seus Promoted Posts e, com isso, conseguir fazer suas publicações apareçam nas timelines da maioria dos seus fãs.

Com e-mail, é possível automatizar parte do marketing digital

Isso é conseguido com uma prática mais avançada de marketing digital, chamada Nutrição de Leads. Simplificando bastante, é o disparo de uma sequência de e-mails de forma automatizada a partir de ações tomadas pelo usuário e/ou seu perfil demográfico (cargo, tamanho da empresa, tipo de negócio, etc.).

Apesar de haver experiências de automação via mídias sociais, essa automação hoje só é possível de ser feita em escala e de forma confiável através de e-mail.


Disponível em http://www.endeavor.org.br/artigos/marketing-vendas/e-mail-marketing/e-mail-marketing-ainda-vale-a-pena. Acesso em 10 jun 2013.