segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Craque agora é investimento financeiro

Jamil Chade
08 de dezembro de 2013
Quando dois times entram em campo hoje na Europa, não são apenas os torcedores que esperam de seus ídolos uma vitória. Investidores, fundos de pensão, empresas e acionistas também torcem para que os craques nos quais eles têm dinheiro depositado sejam decisivos em campo. Um levantamento feito pela KPMG revelou que mais de 1,1 mil jogadores na Europa são propriedade de grupos financeiros, e não de clubes.

Juntos, esses investidores poderiam formar cerca de 50 times de futebol, com titulares e reservas. No total, mais de US$ 1,2 bilhão está investido nesses jogadores. O Estado consultou investidores, dirigentes de clubes e cartolas e a constatação é de que a nova fronteira não é mais comprar um time ou um estádio, mas ser acionista na prática de um jogador, como se ele fosse uma commodity.

O fenômeno não é novo no Brasil e jogadores como Neymar garantiram salários elevados graças à participação de vários sócios. Mas a noção de que a prática era disseminada na Europa era pouco conhecida.

Parte da iniciativa vem dos próprios clubes que, com a recessão europeia, saíram ao mercado oferecendo parcelas de seus jogadores a investidores para ajudar a pagar os altos salários dos craques e também para levantar capital. "Para muitos clubes, isso evitou que seus presidentes tivessem de se ajoelhar diante de um banqueiro e pedir mais um empréstimo, pagar juros altos e se endividar", contou o cartola de um clube espanhol, que pediu anonimato.

Num documento de apresentação de um desses fundos, o Doyen Sports Investments, a crise na Europa é o argumento usado para apontar para os benefícios do novo modelo. "Com a crise financeira internacional, clubes continuam a ter sérios desafios de liquidez e escassez de financiamento tanto para infraestrutura como para aquisição de novos jogadores."

Em apenas três anos, o Doyen Sports Investments aplicou mais de 80 milhões na aquisição de jogadores. Apenas em 2011, a empresa esteve envolvida na transferência de seis jogadores para o Sevilla. Caso o clube espanhol vendesse dois dos jogadores negociados, Stevanovic e Kondogbia, o fundo, com sede em Malta, ficaria com 50% do valor da nova transferência.

Um dos ativos da empresa é Eliaquim Mangala, do Porto. "Fomos transformados em um produto financeiro", declarou. "O clube é a fábrica e nós somos um produto. Temos de ser realistas", disse. Em 2011, o Doyen tinha 33,33% dos direitos econômicos de Mangala, que por sua vez não sabia que outros 10% de seus direitos haviam sido comprados pela empresa Robi Plus.

Bom para os dois lados. Como Mangala, dezenas de outros jogadores em Portugal vivem a mesma situação. Segundo a KPMG, um em cada três atletas da primeira divisão está sendo financiado por um investidor. Para o clube, o sistema permite contar com alguns dos principais jogadores da temporada sem ter de gastar o que o caixa já não tem. Para o jogador, o sistema abre as portas para salários mais altos. Mas quando jogadores como Luciano Teixeira e João Mário Fernandes deixaram o Benfica neste ano, o valor da compra não foi para o time de Lisboa, e sim para a Robi Plus, a empresa dona dos passes dos atletas.

A prática é disseminada. Vai desde brasileiros como Hernanes, da Lazio, ao colombiano Falcão Garcia, que começou a brilhar no Porto, ganhou notoriedade no Atlético Madrid e hoje vale ouro para investidores no AS Monaco. No Leste Europeu, o modelo domina metade de todos os jogadores nas dez principais ligas da região. Na Holanda, 3% do valor de mercado dos jogadores está nas mãos de fundos. Na Espanha, a taxa é de cerca de 8%.

Para o presidente da Liga Espanhola de Futebol, Javier Tebas, esse é o caminho para que os clubes permaneçam competitivos, principalmente os menores. Segundo o cartola, um clube como o Atlético Madrid paga a cada ano cerca de 17 milhões em juros aos bancos por empréstimos que tomou no passado para comprar jogadores. Esse valor quase seria suficiente para pagar um ano de salário de Cristiano Ronaldo.

Polêmica. Mas o desembarque de grupos financeiros no futebol não agradou a todos. A Uefa quer banir a prática, alegando que a tendência ameaça a integridade do esporte e pode acabar levando jogadores a serem vendidos, mesmo que em termos esportivos a transação não faça sentido. Na França, o sistema é proibido. Na Inglaterra, a transferência de Carlos Tevez do Corinthians para o West Ham, em 2006, fez os cartolas britânicos aprovarem uma lei impedindo a participação de investidores no passe de um jogador. Na transação, o clube escondeu da federação o fato de que jamais pagou ao time paulista pelo atleta, mas sim à MSI, um fundo de investidores.

Outro problema, segundo a Uefa, é o risco de que equipes com jogadores que pertencem ao mesmo dono se enfrentem e que os "ativos" sejam instruídos a fabricar um resultado que interesse aos investidores, não aos torcedores. "Esse sistema levanta sérias questões morais e éticas", declarou Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa.

FIFPro, o sindicato mundial de jogadores, também denuncia o sistema. "Os fundos estão interessados em lucro, que só ocorre nas transferências. Isso pode resultar num verdadeiro tráfico", alerta o grupo. Outro temor, é de que os fundos forcem os clubes a escalar os jogadores de sua propriedade para que entrem em campo, mesmo que não estejam atuando bem ou possam estar ainda se recuperando de uma lesão. "Tais práticas são inaceitáveis", declarou Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa. "É a versão moderna da escravidão."


Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,craque-agora-e-investimento-financeiro-,1105772,0.htm. Acesso em 09 dez 2013.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Os 10% mais ricos concentram 42% da renda no país, indica IBGE

Diogo Martins
29/11/2013
Os 10% mais pobres da população brasileira detinham apenas 1,1% da renda total do país, ao passo que os 10% mais ricos possuíam 41,9% do rendimento nacional em 2012. É o que aponta a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2012, a SIS apurou que, entre 2004 e 2012, houve melhora na distribuição de renda no período, “mas não suficiente para alterar substancialmente o quadro de desigualdades de renda do país”. Em 2004, a disparidade era maior, com os 10% mais ricos concentrando 45,3% da renda do país e os 10% mais pobres com apenas 0,9%. Na escala mais alta, entretanto, nada mudou. Em 2004, 13% da renda do país estava na mão do 1% mais rico. Em 2012, essa parcela da população detinha 12,9% da renda. A apropriação de renda pelas camadas mais pobres “permanece extremamente desigual”, afirmam os especialistas do IBGE no estudo.

Segundo o levantamento, considerando o rendimento mensal familiar per capita, no grupo que agrega a população 10% mais pobre estão 14,1% do contingente de pretos e pardos e 5,3% dos brancos.

As posições se invertem quando se trata do grupo formado pelos 10% dos brasileiros mais ricos, onde estão 15,9% da população branca e 4,8% dos pardos.

O Índice de Gini – indicador utilizado para mensurar a desigualdade de rendimentos e que varia de zero a um, sendo “um” o valor de máxima desigualdade – ficou em 0,507 no país em 2012. O índice não apresentou variação frente a 2011, mas ficou mais baixo que o 0,556 de 2004. Assim, o índice mostra leve redução da desigualdade.

A SIS também observou que 6,4% das famílias tinham até um quarto de salário mínimo per capita de rendimento familiar. Já 14,6% das famílias estavam na faixa de um quarto a meio salário mínimo per capita.

Em dez anos aumentou a participação das transferências de renda governamentais – chamadas de outras fontes – nos rendimentos dos mais pobres. Entre 2002 e 2012, a participação do rendimento de outras fontes no total de rendimento para o grupo de até um quarto de salário mínimo passou de 14,3% para 36,3%, enquanto para as famílias com rendimento per capita de mais de um quarto a meio salário mínimo per capita passou de 6,5% para 12,9%.


Disponível em http://www.valor.com.br/brasil/3357360/os-10-mais-ricos-concentram-42-da-renda-no-pais-indica-ibge. Acesso em 05 dez 2013.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Prazo de renovação de aluguel comercial é de 5 anos

Tadeu Rover
4 de dezembro de 2013
A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça definiu o prazo máximo de cinco anos como razoável para renovação de contratos de locação de imóvel para uso comercial, podendo ser requerida a renovação novamente pelo locatário no final deste período.

De acordo com a ministra Nancy Andrighi, relatora da ação no STJ, a ação renovatória deve garantir os direitos do locatário, evitando que o locador se aproprie do patrimônio imaterial agregado ao imóvel pela atividade desenvolvida, mas não pode se tornar uma forma de eternizar o contrato de locação, restringindo os direitos de propriedade do locador e violando a própria natureza bilateral e consensual da avença locatícia.

“Permitir a renovação por prazos maiores, de dez, 15, 20 anos, poderia acabar contrariando a própria finalidade do instituto, dadas as sensíveis mudanças de conjuntura econômica, passíveis de ocorrer em tão longo período de tempo, além de outros fatores que possam ter influência na decisão das partes em renovar, ou não, o contrato”, explica a ministra.

O caso julgado discutia a aplicação da acessio temporis — soma de períodos ininterruptos de locação — em  ação renovatória de contrato de locação comercial. De acordo com a Lei 8.245/01 (Lei de Locações) o locatário tem direito à renovação, por igual prazo, após cinco anos de contrato. Por isso, a empresa envolvida na ação solicitou que o contrato deveria ser de dez anos, pois era o período somado que ela alugava o imóvel.

Entretanto, a ministra afastou essa possibilidade. Em seu voto, explica que a legislação aceita a possibilidade de accessio temporis para se alcançar o prazo mínimo de cinco anos para se ter direito à renovação. Porém, de acordo com Nancy Andrighi, quando o artigo 51 da Lei de Locações dispõe que o locatário terá direito à renovação do contrato “por igual prazo”, ele está se referido ao prazo mínimo exigido pela legislação, que é de cinco anos, “mesmo que a vigência da avença locatícia, considerada em sua totalidade, supere esse período”.

Seguindo esta lógica, a ministra concluiu que cinco deve ser também o prazo mínimo de renovação, independentemente do prazo do último contrato que completou o quinquênio necessário ao ajuizamento da ação.

A decisão: http://s.conjur.com.br/dl/turma-stj-define-prazo-anos-renovacao.pdf
REsp 1.323.410

Disponível em http://www.conjur.com.br/2013-dez-04/turma-stj-define-prazo-anos-renovacao-aluguel-comercial. Acesso em 05 dez 2013.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Por que as pessoas atraentes têm mais sucesso?

Karina Fusco
28/11/2013
Ninguém duvida de que inteligência, habilidade para trabalhar em grupo, espírito empreendedor e liderança são competências essenciais para quem deseja crescer na carreira. Pouca gente, entretanto, leva em conta o peso da aparência em uma trajetória profissional de sucesso.

Mas o economista Daniel Hamermesh, da Universidade do Texas, acredita que esse fator esteja sendo subestimado. Ex-presidente da sociedade de economistas do Trabalho dos Estados Unidos e pesquisador do National Bureau of Economic Research naquele país, Daniel concluiu que pessoas com melhor aparência recebem salários até 20% maiores e, ao longo da carreira, somam, em média, 230.000 dólares mais do que as pessoas menos atraentes.

Além disso, os bonitões e as bonitonas têm maior probabilidade de ser promovidos e de permanecer empregados. Essas informações constam do livro de teoria econômica O Valor da Beleza — Por Que as Pessoas Atraentes Têm Mais Sucesso, publicado no Brasil pela editora Elsevier-Campus.

Desde os anos 70, Daniel pesquisa a correlação de salário e sucesso profissional com aparência física. Num desses estudos, produzido pela Universidade de Michigan, entrevistadores classificaram voluntários em diferentes graus de beleza. Depois de cruzar esses dados com o salário informado por eles, concluíram que, quanto melhor a aparência, maior a remuneração.

Em outra pesquisa, publicada no Journal of Applied Social Psychology, fotos de estudantes de MBA foram avaliadas e comparadas com seu contracheque dez anos após a formatura. Entre os bonitos, a remuneração cresceu mais rápido desde o fim do curso.

Mas não são apenas as pessoas abençoadas pela natureza que podem desfrutar os efeitos da boa aparência sobre o contracheque. Pesquisadores da Universidade Harvard constataram em uma pesquisa recente que mulheres que usam maquiagem são avaliadas como mais confiáveis e competentes.

Além disso, uma enquete do site de empregos americano CareerBuilder com recrutadores apurou que, ao optar entre dois candidatos igualmente qualificados, estar bem-vestido foi considerado o terceiro critério mais importante, atrás apenas de senso de humor e voluntariado e à frente de conhecimentos gerais e familiaridade com as mídias sociais.

Sinais de que os cuidados conscientes para melhorar a aparência, acessíveis aos pobres mortais, também podem impactar positivamente a percepção de colegas e superiores sobre seu valor no mercado de trabalho.

Esporte para uma imagem mais ativa

Após contratarem um coach, os advogados Luiz Guilherme Barreto e Rodrigo Souza Leite, de 34 anos, de São Paulo, fizeram mudanças no visual. "Percebemos que o trato muito formal e a maneira como nos vestíamos afastavam novos clientes", afirma Luiz Guilherme.

Além de ternos com corte moderno e gravatas mais coloridas, Rodrigo mudou a alimentação e adotou a bicicleta para voltar para casa. "Perdi quase 14 quilos", diz o advogado, que considera que agora transmite uma imagem mais ativa.

As mudanças repercutiram nos resultados do escritório, que conquistou novos clientes, principalmente na área de informática.

Mais autoconfiança na competição do ambiente corporativo

Para a executiva Carolina Magri, de 33 anos, de Campinas, interior de São Paulo, o investimento na imagem foi um diferencial para crescer na multinacional em que era analista plena de marketing.

Em 2009, quando começou a buscar um cargo de liderança, intensificou os cuidados com os cabelos, investiu no guarda-roupa e incluiu corrida e pilates na rotina. Em pouco tempo, foi promovida a coordenadora.

"Estar bem consigo mesma ajuda a ter autoconfiança no mundo corporativo, muito competitivo. Meus líderes perceberam a mudança e me deram feedbacks positivos."


Disponível em http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/186/noticias/a-economia-da-beleza?page=1. Acesso em 05 dez 2013.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Após três anos, chega ao fim a Geo Eventos

Raissa Coppola
07 de Novembro de 2013
Geo Eventos fecha as portas ainda em 2013
Apenas três anos após a sua abertura, a Geo Eventos encerrará as atividades no final de 2013. A última empreitada assinada pela empresa de entretenimento e eventos das Organizações Globo será o sorteio de grupos da Copa do Mundo do Brasil, a ser realizado em 6 de dezembro, na Costa do Sauipe, Bahia. A Geo está a cargo da parte artística do evento, enquanto a Aktuell fará a produção.

Segundo informações apuradas por Meio&Mensagem, o fim do negócio acontece por falta de retorno dos investimentos realizados desde o início da operação. Produções caras e negócios de peso, como as duas primeiras edições do Lollapalloza Brasil, demandaram grandes gastos e acumularam prejuízos.

A empresa ensaia uma reestruturação desde o primeiro semestre de 2013, quando perdeu os executivos Claudio Santos e Leo Ganem. Em agosto, a Geo anunciou que não organizaria mais o festival de Perry Farrell. O evento foi assumido pela Time For Fun, que fechou contrato por cinco anos. Em outubro, a T4F anunciou que também ficaria com o controle do Teatro Geo.

A reportagem apurou ainda que Geo tenta negociar a Outplan, especializada na comercialização de ingressos para jogos, mas não obteve sucesso até o momento. Os funcionários da empresa já foram comunicados. A maioria não será absorvida pelas Organizações Globo.

Trajetória de três anos

A Geo Eventos nasceu no começo de 2010, tendo como presidente Pedro Assumpção e foco nas áreas de entretenimento, esporte e negócios. Os investimentos iniciais foram de aproximadamente R$ 250 milhões. Posteriormente, a atuação passou a englobar a área de educação, com a compra da marca HSM. Em meados de 2011, a empresa chegou a ter 80 funcionários e visava um faturamento de R$ 100 milhões em seu primeiro ano “cheio”.

Entretanto, em fevereiro de 2012, a sociedade entre Globo e Grupo RBS na joint-venture foi desfeita e a primeira passou a deter 100% da agência. Por outro lado, o RBS assumiu o braço HSM, de educação, focando a atuação da Geo em esportes, negócios e entretenimento, como era originalmente. Leonardo Ganem, presidente da Som Livre, foi escolhido para comandar a empresa em sua nova fase, substituindo Assumpção em fevereiro de 2011. Assim, o novo o plano passou a ser o de construir uma plataforma de eventos para atuar nessas três áreas.

Outro reforço que a Geo teve em sua nova fase foi Claudio Santos, ex-RBS, que assumiu a diretoria comercial em novembro de 2011. Ele deixaria o cargo em janeiro de 2013, em meio a uma nova reestruturação da empresa. Nessa nova fase, a área de esportes passou a ser voltada apenas à comercialização de tíquetes para eventos esportivos – por meio da Outplan.

Em agosto de 2013, a Geo anunciou que não iria mais produzir a edição brasileira do Lollapalooza, sob o pretexto de que se concentraria em eventos com sinergia com as marcas das Organizações Globo. A agência trouxe ao Brasil bandas como Pearl Jam, Foo Fighters, Arctic Monkeys, Jane´s Addiction, The Killers e The Black Keys nas duas edições realizadas em 2012 e 2013. O evento será realizado no Autódromo de Interlagos nos dias 5 e 6 de abril pela Time for Fun, que fechou contrato por cinco anos.

Em 5 de novembro de 2010, poucos dias antes do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, a Geo Eventos promoveu o F1 Rocks, seu primeiro evento. Protagonizado por N*E*R*D, Marcelo D2 e a grande atração da noite, o rapper Eminem, o evento teve problemas de todos os tipos: um dilúvio ocasionou atrasos e shows mais rápidos, as vendas de ingressos foram aquém das expectativas e os congestionamentos recordes daquela noite impediram que muitas pessoas chegassem a tempo. Não foi um bom presságio para a empresa que, três anos após esses fatos, fechará suas portas em dezembro.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2013/11/07/O-fim-da-Geo-Event.html?utm_campaign=geo_eventos&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 05 dez 2013.