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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mais de 99% dos consumidores são analfabetos financeiros, avalia pesquisa

Heraldo Marqueti Soares 
26-11-2012
Uma pesquisa com internautas revelou que 99,2% dos consumidores não sabem fazer cálculos de juros nas compras a prazo. Os dados, levantados pelo portal Vida Econômica, foram coordenados pelo economista Miguel de Oliveira e realizado com 658 frequentadores do site, revelando assim, ser alto o percentual de pessoas que não sabe comparar as melhores condições de pagamentos, sofrendo “consequências nefastas do analfabetismo financeiro”, conforme relatou o site.

A pesquisa também diz que os consumidores observam o valor da prestação que cabe no bolso, sem a informação clara e precisa dos anúncios sobre a diferença entre a aquisição à vista e a prazo, de acordo com as orientações determinadas pelo Código de Defesa do Consumidor. Apenas 4% relataram observar o custo financeiro da compra, ou seja, o valor das taxas de juros cobradas.

O estudo ainda conta que a utilização do crédito de forma inadequada gera um cenário com muitas distorções nas relações de consumo, que "prejudicam o desenvolvimento e o crescimento econômico", avalia .

Vontade de aprender

Dos 658 participantes das enquetes, 88% (579) reconheceram que precisam aprender a calcular os juros e que desejam portanto, adquirir tal conhecimento.
Parte dos internautas também participou de um pequeno teste avaliando seus conhecimentos sobre juros, no qual havia duas proposições, sobre os seguintes financiamentos: uma TV em 12 parcelas e um veículo parcelado em 72 vezes. Das 25 pessoas que aceitaram o desafio, apenas 5, ou seja, 20%, acertaram o valor correto dos juros embutidos.

Disponível em http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/noticia/2620557/Mais-dos-consumidores-sao-analfabetos-financeiros-avalia-pesquisa?utm_source=Newsletter&utm_medium=Email&utm_campaign=NLMinhasFinancas. Acesso em 29m nov 2012.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Inadimplência e cobrança de dívidas: como proceder


Sebrae.SP

Indicadores econômicos sinalizam: a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas começa a preocupar. Para o Banco Central, a elevação é por conta da alta dos juros e da redução no prazo de financiamento. Já o Índice de Expectativa das Famílias (IEF), divulgado nesta semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),  aponta que 51,5% das famílias brasileiras entrevistadas em abril disseram não ter nenhuma dívida. Entre aquelas que admitiam estar inadimplentes, 38,6% afirmaram não ter condições de pagar as contas atrasadas. O valor médio da dívida das famílias com contas atrasadas passou de R$ 4.194,97, em março, para R$ 5.247,78, em abril. No entanto, as famílias brasileiras continuam otimistas em relação ao comportamento socioeconômico do país. E o crédito caro é farto e crescente.

Para o empreendedor de pequenos negócios, principalmente, o de varejo, os consultores do Sebrae recomendam: cautela e planejamento na hora de conceder ou buscar crédito. Para o financiamento dos clientes é obrigatório exigir documentos pessoais, comprovante residencial e consultar os serviços de proteção ao crédito. O ideal é fazer uma análise das modalidades de pagamento oferecidas à clientela e da inadimplência resultante em cada uma delas para conceder o melhor crédito ao cliente e dar mais segurança ao empreendedor e ao caixa do empreendimento. E prudência maior ainda na hora de cobrar os devedores. Para evitar problemas legais, realize a cobrança sempre de forma respeitosa. É fundamental receber e manter o cliente.

Código – O alerta dos consultores deve ser levado em conta. Na cobrança de dívidas, o Código de Defesa do Consumidor define como crime utilizar ameaça ou qualquer outro procedimento que exponha o consumidor a situações embaraçosas. Antes de fazer o contato telefônico com o devedor, tenha em mãos a data da compra, o valor, a forma de pagamento acertada com o cliente e toda informação que sirva de apoio.  Procure manter o foco no problema, ou seja, na dívida, não na pessoa.  Fale diretamente com quem contraiu a dívida e sempre de forma educada. Apenas essa cobrança é responsável pela recuperação de cerca de 40% dos créditos. Neste contato, que também pode ser feito por carta, o empresário poderá advertir o consumidor que a não regularização da dívida resultará na adoção das medidas jurídicas cabíveis.    Entre as medidas que devem ser tomadas está o encaminhamento do título não pago para protesto e a inclusão do nome do devedor Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC. Se nada funcionar, se não houver êxito na cobrança, resta propor uma reclamação junto ao Juizado Especial de Pequenas Causas.

A  recomendação geral dos consultores na cobrança de dívidas é procurar manter a calma. Ficar atento para não aceitar provocação e acabar perdendo a razão, o dinheiro e o cliente. Mostre ao devedor que o maior prejudicado será ele mesmo. E o bom senso recomenda: esteja sempre aberto à negociação.

Anote aí 49: Consumo; Estratégia; Parcelamento; Diferenças; Home-Office

CHIARA, Marcia De. Sudeste perde fatia no consumo nacional Maior mobilidade social da classe D para a C e da C para a B em outras regiões do País provoca migração das compras, aponta estudo.  O Estado de S. Paulo, 01 de maio de 2011, Caderno Economia, pp. B8-B9.   


BELLO, Wlamir. A importância da estratégia nas empresas Valor agregado é muito mais importante do que preço baixo. Conheça as dicas do consultor do Sebrae e não erre ao definir o caminho de sua empresa. Gestão & Negócios, nº 30, p. 59.  


MOREIRA, Denis. 12 parcelas sem juros. Você acredita nisso? Lojistas não dão descontos para pagamentos à vista no cartão de crédito e prometem supostas prestações com juro zero. Especialistas garantem: isso é propaganda enganosa. Consumidor Moderno, ano 15, nº 156, março de 2011, pp. 92-98.  


GIL, Marisa Adán. Estudo internacional revela diferenças entre homens e mulheres empreendedores Levantamento da Fundação Kauffman mostra que empresárias dão mais valor aos mentores, às redes de contatos e ao capital intelectual do negócio. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 268, maio de 2011, pp. 22-24.   


GHIURGHI, Flavia. Ao estilo home-office Franquia home based, ou doméstica, torna-se um negócio promissor para quem quer investir pouco. Gestão & Negócios, nº 30, pp. 38-40.