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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Mercado cresce 4,1% até setembro

Bárbara Sacchitiello
29 de Novembro de 2013
Em comparação com meses anteriores, mercado ampliou seu faturamento em setembro
Após alguns meses de crescimento tímido, o mercado publicitário brasileiro deu uma reaquecida no mês de setembro. Dados mais recentes do Projeto Inter-Meios revelam que os investimentos feitos em publicidade no País cresceram 4,13% no acumulado de janeiro a setembro de 2013. O relatório anterior, que abrangia o período de janeiro a agosto, apontava um aumento bem menor: 2,65%.

Ao todo, foi investido nos veículos nacionais um montante de R$ 22,695 bilhões até setembro de 2013. Entre os meios que tiveram melhor desempenho, o grande destaque continua sendo a Mídia Exterior, cujo faturamento aumentou 16,24% em comparação com os nove primeiros meses de 2012.

Depois de Mídia Exterior, o meio com maior ampliação no faturamento foi TV por assinatura (crescimento de 11,62%). Rádio também vivencia uma boa fase em 2013, tendo acumulado uma expansão de 9,67% em seu faturamento. A TV Aberta também continua registrando índices positivos (com crescimento de 7,11%), enquanto o Cinema cresceu 2,11%.

Outros meios, no entanto, continuam registrando recuo em seu faturamento publicitário. Guias e Listas teve um desempenho 29% inferior ao registrado no mesmo período de 2012. Também caiu o faturamento publicitário do meio Internet (- 10%); das Revistas (-8,5%) e dos Jornais (-4,67%).

Em termos de participação, a TV aberta continua abocanhando uma generosa fatia do bolo publicitário: 66,6%. Na sequência, o meio com maior participação nesse faturamento é o Jornal, detentor de 10,45% da fatia e as Revistas, com 5,46% do bolo. Veja gráfico:

Crédito: Projeto Inter-Meios


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2013/11/29/Mercado-reanima-e-cresce-4-1-porc-ate-setembro. Acesso em 01 dez 2013.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Os anunciantes na era do Pinterest e Instagram

Chas Edwards
19 de Março de 2012 
Parece que todo este frenesi em torno das fotos é mais do que uma fase passageira. Talvez haja algo incontrolável na afeição humana por belas imagens e não há nada o que possamos fazer quanto a isso.

Como afirmou Antony Young, CEO da Mindshare North America, em uma coluna recente para o Ad Age, estamos vendo uma movimentação do consumidor rumo a uma cultura mais visual propiciada pela tecnologia e as mídias. Aparelhos modernos estão oferecendo mais oportunidades para as pessoas criarem e consumirem conteúdos visuais, enquanto as mídias sociais as encorajam a compartilhar tais conteúdos em plataformas múltiplas.

Pergunte aos executivos e fundadores do Facebook, e eles dirão a mesma coisa. Quando se conversa sobre a curvatura de crescimento da empresa, todos acabam por afirmar algo em torno de “são as fotos, estúpido”. A comunidade do Facebook faz upload de 250 milhões de fotos por dia, e um estudo de Harvard estimou que 70% de todas as atividades na rede social – dos “likes” e comentários sobre conteúdos de amigos às atividades no próprio perfil – se desenvolvem em torno de fotos.

Plataformas relativamente recentes como o Instagram e o Pinterest estão surfando na explosão do interesse pelas imagens, roubando a cena com um crescimento de audiência ainda maior do que o Facebook e o Twitter registraram em seus primórdios. O Instagram alcançou seu primeiro milhão de usuários em dois meses, chegando aos 15 milhões no final de 2011, com seus participantes fazendo o upload de 60 fotos por segundo. Este número teria chegado aos 27 milhões, de acordo com anúncio feito durante o SXSW, na semana passada.

Já o Pinterest saiu da obscuridade para os 10 milhões de pioneiros em seis meses. Há uma explicação implícita neste boom, de acordo com Shawn Graham, da revista Fast Company. “A rápida ascensão do Pinterest à nata das redes sociais realça algo que sabemos desde o dia em que a primeira máquina fotográfica foi inventada, no Século XIX: fotos são relevantes”, diz Graham.

Certamente as fotos são importantes, e, mais do que nunca, nós temos tirado e compartilhado fotos. Dez por cento de todas as fotos feitas pela humanidade foram tiradas nos últimos 12 meses. Os veículos estão notando. Galerias de fotos têm sido fundamentais na experiência de usuários em sites de entretenimento como o OMG, do Yahoo, e o Entertainment Tonight. Mas páginas como as da CBS News e de publicações de negócios, como o The New York Times e o The Business Insider, também aderiram. Os leitores processam melhor informações vindas de imagens do que de texto, e essas imagens também levam a um maior engajamento do que o conteúdo escrito. Hoje em dia, todo mundo tem um estratégia que envolva imagem. E, como em uma estratégia para celulares e tablets ou para mídias sociais, é preciso levar em conta três elementos:

1- Engajamento da audiência - Como as imagens podem aumentar o engajamento entre o meu público?
A maioria das publicações tem feito grandes progressos nessa frente – investindo em imagens grandes e de alta resolução em todas as páginas, e organizando conjuntos delas em galerias. A única “pegadinha” é que, às vezes, as melhores imagens são justamente aquelas que efetivamente despertam o interesse do consumidor, fazendo com que ele abandone a navegação no site da publicação e continue por outras páginas. Suas imagens mais inspiradoras levam os visitantes para o site da Fox Sports, atrás de estatísticas de atletas, para o Wikipedia, em busca de informações biográficas sobre um político, ou para a loja da Macy´s, a fim de comprar a roupa que ela viu certa celebridade usando. Se os seus mais fiéis leitores estão usando suas próprias imagens para abandonar suas páginas, fica difícil convencer que as imagens deveriam ter um papel mais importante na estratégia digital de sua publicação – ainda que seja o formato preferido de seus leitores.

2- Ganho de audiência – Como posso converter engajamento em compartilhamento?
Os botões de Twitter e Facebook são um começo. Alimentar o conteúdo de imagem com o Instagram (assim como o Facebook e o Twitter) é outra forma dos veículos amplificarem seus investimentos em imagens, já que tais plataformas inserem-nos dentro das redes sociais, onde o compartilhamento realmente acontece. De acordo com o Sharaholic, o Pinterest está gerando mais tráfego recomendado que a soma entre o G+, o YouTube, o LindedIn e o Reddit. O Pinterest facilita o armazenamento de imagens dos usuários e a integração com o Facebook acaba por levar novos olhos a estas imagens.

3 – Receitas – Como esta estratégia me ajudará a ganhar mais dinheiro?
Uma abordagem que tem ganhado espaço estre sites pequenos: coloque anúncios abaixo das imagens, criando um espaço equivalente à faixa que corre abaixo dos vídeos do YouTube. Contando que a mensagem publicitária seja condizente com o conteúdo da imagem, esses anúncios sobrepostos são uma abordagem válida. Uma estratégia ainda melhor, eu diria, é a entrega de publicidade atrelada à experiência de conteúdo do usuário. Se uma marca patrocina conteúdos e serviços relevantes que realçam a imagem, é mais provável que o leitor preste atenção neles.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2012/03/19/Os-anunciantes-na-era-do-Pinterest-e-Instagram. Acesso em 03 jul 2013.

sábado, 12 de maio de 2012

Carreiras: geração X usa redes sociais e sites para se informar

Viviam Klanfer Nunes
Quando o assunto é a carreira, os profissionais  da geração X demonstram grande afinidade e interesse pelos sites e redes sociais. São por estes meios, principalmente, que eles fazem suas pesquisas e se informam sobre suas carreiras.

De acordo com uma pesquisa da Michael Page, 39% dos profissionais na faixa etária dos 36 a 46 anos responderam que as redes sociais são o principal meio utilizado para se informar sobre a carreira. Outros 39% disseram o mesmo sobre os sites da internet.

As pessoas da geração X são aquelas que, segundo alguns estudiosos, nasceram entre 1965 e 1981 e que, portanto, teriam hoje, de 31 a 47 anos. O estudo mostrou ainda que, para aqueles que têm entre 31 e 35 anos, os sites são a principal opção, com 33% das citações. Na sequência, com 31% dos votos, vieram as redes sociais.

A escolha pelos sites e redes acontece, sobretudo, por conta da agilidade desses canais, segundo avalia o diretor de marketing do Grupo Michael Page para a América Latina, Sérgio Sabino. Depois das redes sociais e dos sites em geral, a terceira opção mais votada foram as revistas.

Participação das mídias

Entre os entrevistados com 36 a 40 anos, 15% utilizam as revistas como principal mídia para se informar sobre sua carreira. Outros 7% fazem suas pesquisas, sobretudo, nos jornais. Já entre os que têm de 31 a 35 anos, 24% recorrem principalmente às revistas, 7% aos jornais, 3% à TV e 2% ao rádio.

Entre os mais jovens, as redes sociais e sites também se destacam, veja:


Quais mídias você utiliza para se informar?
Faixa  Redes Sociais    Sites      Revistas     Jornais     TV    Rádio  Outros 
18 a 25 anos31%32%21%8%6%2%-
26 a 30 anos33%32%16%9%6%3%1%
31 a 35 anos31%33%24%7%3%2%-
36 a 40 anos39%39%15%7%---
41 a 45 anos24%24%14%19%9%5%5%

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Pesquisa desvenda hábitos dos telespectadores brasileiros

Consumidor Moderno
Telespectadores brasileiros estão mudando seus tradicionais hábitos de consumo de vídeo em busca de um conteúdo mais variado. Esse é um dos principais resultados do Barômetro de Engajamento de Mídia da Motorola Mobility, estudo realizado pela Vanson Bourne, especializada em pesquisas do mercado de tecnologia.

A pesquisa revela que os telespectadores mais jovens estão impulsionando a adoção de novos serviços, como vídeo via internet, e que consumidores no Brasil, e outros mercados emergentes estão começando a adotar mídias de relacionamento para ampliar suas experiências de televisão e vídeo. De acordo com o estudo, os laptops rivalizam com a televisão na veiculação de conteúdo de vídeo em residências desses dois países.

Os resultados também mostram que, globalmente, enquanto os serviços free-to-air estão disponíveis para 65% dos telespectadores, em comparação com os 60% dos serviços de TV paga, a preferência do usuário continua sendo pela TV por assinatura. No Brasil, 66% dos usuários têm acesso a serviços gratuitos e 60% no Brasil têm acesso a serviços pagos.

O estudo de hábitos de consumo de vídeo foi realizado com cerca de 9 mil consumidores em 16 mercados e aponta que as mídias de relacionamento estão mudando a maneira como o consumidor assiste a vídeos, embora a taxa de adoção varie de acordo com a região. No Brasil 61% dos entrevistados, respectivamente, já usaram e-mail, chat via mensagem instantânea ou rede de relacionamento para conversar com amigos que assistiam ao mesmo programa ou conteúdo de vídeo.

Em comparação, 46% dos entrevistados em nível global já compartilharam conteúdo dessa maneira. Dos 61% dos brasileiros que usam redes sociais enquanto assistem a conteúdo de vídeo, 46% disseram que esse tipo de comportamento já é parte normal da experiência de telespectador. E 82% dos pesquisados brasileiros disseram que estariam dispostos a trocar suas operadoras de TV por outras que oferecessem esses serviços integrados.  

Também aumentou o número de novas tecnologias para assistir a televisão e vídeo. Atualmente, 33% dos brasileiros possuem um televisor de alta definição (HD), e 57% esperam comprar um aparelho HD nos próximos 18 meses. Em comparação, 4% das pessoas já possuem um televisor 3D, e 53% dos pesquisados do Brasil planejam adquirir esse tipo de modelo nos próximos 18 meses. Em nível global, 76% dos entrevistados ou possuem ou planejam adquirir um televisor HD nos próximos 18 meses, e 29% esperam adquirir um aparelho 3D no mesmo período.

“A pesquisa mostra claramente uma mudança no horizonte televisivo, com a massificação dos serviços de assinatura e o aumento da integração com atividades sociais como os chats e as redes de relacionamento via internet”, afirma Steve Bullock, vice-presidente e gerente-geral de Go-to-Market da divisão de Home para a Motorola Mobility na América Latina. “Conforme avançarmos na era da televisão via internet, a capacidade dos provedores de serviços de diferenciar suas ofertas se tornará ainda mais importante, à medida que os consumidores busquem valor adicional em suas assinaturas. A boa notícia, de acordo com os resultados da pesquisa, é que existe uma disposição de pagar por esses novos serviços, desde que seu valor faça sentido.”

Em nível global, as pessoas assistem a uma média de 16 horas de televisão e vídeo por semana. Os telespectadores brasileiros ficam muito próximos da média mundial, com 14 e 16 horas, respectivamente. Sua ‘dieta’ de conteúdo consiste principalmente em serviços abertos gratuitos e por assinatura, embora 21% dos brasileiros acessem a conteúdo de televisão e vídeo via internet.

Em termos de preferência de serviços, apenas 21% assistem exclusivamente a conteúdo da grade de programação ou conteúdo ao vivo, e um pouco mais de um terço afirma que consome semanalmente, em partes iguais, a conteúdo programado e outros serviços (tais como vídeo via internet, programas pré-gravados, por exemplo, DVDs e programação sob demanda).

Novos serviços

Os mercados emergentes demonstram a disposição de ampliar suas experiências televisivas com novos serviços. Ao todo, 42% dos brasileiros gostariam de ter algo que os ajudasse a conectar dispositivos pessoais ao televisor, para compartilhar músicas, filmes e fotos, e que também oferecesse suporte contínuo. O estudo mostra que 37% dos telespectadores do Brasil querem ter recomendações com base nos programas assistidos anteriormente, e que possam compartilhar esse tipo de conteúdo com os amigos. Em nível global, 23% dos entrevistados gostariam de ver um serviço de televisão que oferecesse recomendações e 26% gostariam de ter dispositivos e serviços conectados.

“A pesquisa mostra claramente um mercado diverso. Embora estejam surgindo tendências bem definidas, cada região apresenta desafios e oportunidades próprias”, disse Bullock. “Provedores de serviços precisam desenvolver um entendimento aguçado das necessidades culturais, tecnológicas e econômicas de seus clientes em cada mercado e ter a agilidade de implementar serviços que atendam a necessidades e anseios específicos. Isso significa ter o conteúdo e as plataformas para oferecer novos serviços de vídeo e reagir às exigências dos clientes rapidamente, em vez de adotar uma abordagem padronizada.”