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sábado, 22 de março de 2014

Cinco estratégias quase de graça para conquistar clientes

Camila Lam
14/03/2014
Pessoas de equipe fazendo sinal de positivo
O mito de que investir em marketing é coisa para grande empresa foi derrubado pelas redes sociais. Hoje, é possível criar diferentes estratégias para o marketing da sua pequena empresa sem precisar de muito recurso. O primeiro passo é pensar com a mente do seu consumidor. “Tem que buscar uma maneira criativa, criar oportunidades para falar com o seu público. Pensar em mensagens para o cliente e não para ele próprio”, explica Luiz Fernando Turatti, coordenador do Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper.

Adriano Augusto Campos, do Sebrae-SP, completa que para isso é preciso também ter um bom produto ou serviço que se destaque no mercado. Além de preço e produto, ofereça uma experiência e não apenas um momento de compra. “O preço não é o único fator para que as pessoas escolham determinada loja. A experiência de compra tem que ser positiva para o consumidor voltar”, afirma Marcelo Ermini, professor de trade tarket, no MBA, da ESPM-SP.

Veja abaixo algumas recomendações dos especialistas para que o cliente não se esqueça de você.

1. Tenha um ambiente agradável

Os seus clientes se sentem confortáveis quando entram no seu empreendimento? Seja uma clínica odontológica ou um restaurante, Ermini afirma que é essencial ambientar o espaço de maneira agradável. “Algumas coisas podem ajudar como um aromatizador, uma música e a iluminação”, explica.

No caso de empresas virtuais, um site bonito, funcional e que permita uma boa experiência de compra para o usuário é indispensável.

2. Escute os clientes

Por meio das reclamações ou elogios dos consumidores é possível entender como é o seu atendimento, o seu produto ou a logística do seu negócio. “Escolha um grupo de clientes mais fieis e convide-os para um encontro. Pergunte por que eles compram na sua loja há tanto tempo. Às vezes, você descobrirá uma coisa boa que ainda não sabia”, ensina Ermini.

“Uma embalagem bonita pode fazer com que o consumidor não se esqueça da marca, mesmo que ela seja uma embalagem caseira”, exemplifica Campos.

3. Use datas comemorativas a seu favor

Uma estratégia que não demanda muito investimento para ser lembrado é enviar cartões ou e-mails para os clientes em datas comemorativas ou aniversários. Para que esse método seja eficiente e não um incômodo para o consumidor, é importante ter disciplina e contar com o auxílio de um cronograma.

Para Turatti, o importante é ter um planejamento simples, trabalhar com intervalos e aproveitar o contato para avisar o consumidor de uma promoção, por exemplo.

4. Invista para fidelizar

Programa de pontos, recompensa por indicação e bônus em lojas parceiras são formas de manter a marca presente na rotina do seu público consumidor. Para Turatti, essa é uma maneira simples de ter uma propaganda boca a boca.

Campos afirma que o pequeno empresário deve manter o seu banco de dados atualizado para que a interação com os participantes seja eficiente.

5. Treine sua equipe

Se um cliente teve uma experiência ruim com o atendimento do estabelecimento, dificilmente ele recomendará para os seus familiares e amigos. “Os funcionários estão te representando, por isso invista na qualificação do seu atendimento”, conta Ermini. Para Campos, a equipe de vendas pode compartilhar conhecimento sobre o produto ou a empresa, mas isso demanda treinamento e é tarefa do dono orientar a equipe.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-estrategias-quase-de-graca-para-conquistar-clientes?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 18 mar 2014.

quarta-feira, 19 de março de 2014

62% dos brasileiros têm desconfiança dos demais, diz enquete

EFE
12/03/2014
População brasileira: pessoas atravessam rua em faixa de pedestres
Entre os brasileiros, 62% têm pouca ou nenhuma confiança das pessoas em geral, enquanto 73% confiam muito em seus familiares, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Ibope e que consultou 2.002 pessoas em 143 municípios de todo o país.

A enquete, batizada como "Retratos da Sociedade Brasileira: Padrão de Vida" e encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI, patronal) concluiu que, além da família, os brasileiros confiam pouco nos demais.

Apenas 6% dos consultados disseram ter muita confiança em pessoas de fora da família e só 32% admitiram que confiam nelas, contra 62% que disseram que desconfiam.

De acordo com a pesquisa, somente 18% confiam muito nos amigos, 11% nos vizinhos e 9% nos companheiros de trabalho ou de estudos.

Na opinião de 82% dos entrevistados, a maioria das pessoas só quer seu próprio benefício, sem se preocupar com os demais.

Esta percepção é mais elevada no Nordeste do país, com 89%, e menor nas regiões Norte e Centro-Oeste, com 71%.

Segundo o gerente executivo de pesquisa e competitividade da CNI, Renato da Fonseca, "o objetivo da enquete é conhecer melhor o consumidor", já que "quando desconfia, isso afeta sua decisão no consumo".

Segundo os pesquisadores, o nível de desconfiança não varia em função do sexo, mas sim da idade.

Enquanto 67% das pessoas com entre 16 e 24 anos dizem ter pouca confiança ou nenhuma nas demais, esse porcentagem se reduz até 57% para os maiores de 50 anos, segundo o estudo que a patronal dos industriais disse ter encomendado para conhecer melhor os consumidores brasileiros.


Disponível em http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/62-dos-brasileiros-tem-desconfianca-dos-demais-diz-enquete. Acesso em 18 mar 2014.

sábado, 15 de março de 2014

As 50 universidades com melhor reputação acadêmica do mundo

Camila Pati
06/03/2014
Formandos em Harvard
Na avaliação de pesquisadores do mundo inteiro, a elite mundial do ensino acadêmico está mesmo concentrada nos Estados Unidos e Europa. É o que revela o ranking de reputação divulgado ontem pela revista britânica Times Higher Education.

A lista é elaborada a partir da indicação de 15 instituições de destaque por cerca de 10,5 mil acadêmicos entrevistados.

Harvard ficou no topo, seguida pelo Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) , Universidade Stanford, Universidade de Cambridge e Universidade de Oxford, deixando em destaque Estados Unidos e Reino Unido na produção de pesquisa científicas.

Apesar de ter caído 11 posições em relação à lista de 2013, a Universidade de São Paulo (USP) é a única instituição da América Latina que entra no top 100.

A USP ficou entre as posições 81 e 90. No ano passado, a instituição paulista estava entre a 61ª e a 70ª posições.

Confira as 50 universidades mais bem avaliadas pelos cientistas entrevistados pela revista britânica:

RankingInstituiçãoPaísNota
1Harvard UniversityEstados Unidos100.0
2Massachusetts Institute of Technology (MIT)Estados Unidos90.4
3Stanford UniversityEstados Unidos74.9
4University of CambridgeReino Unido74.3
5University of OxfordReino Unido67.8
6University of California, BerkeleyEstados Unidos63.1
7Princeton UniversityEstados Unidos35.7
8Yale UniversityEstados Unidos30.9
9California Institute of Technology (Caltech)Estados Unidos29.2
10University of California, Los Angeles (UCLA)Estados Unidos28.8
11The University of TokyoJapão27.7
12Columbia UniversityEstados Unidos21.6
13Imperial College LondonReino Unido20.9
14University of ChicagoEstados Unidos20.8
15University of MichiganEstados Unidos18.9
16ETH Zürich ? Swiss Federal Institute of Technology ZürichSuíça17.4
17Cornell UniversityEstados Unidos16.9
18Johns Hopkins UniversityEstados Unidos16.8
19Kyoto UniversityJapão15.1

RankingInstituiçãoPaísNota
20University of TorontoCanadá14.9
21National University of Cingapura (NUS)Cingapura13.5
22University of PennsylvaniaEstados Unidos12.8
23University of Illinois at Urbana ChampaignEstados Unidos12.7
24London School of Economics and Political Science (LSE)Reino Unido11.8
25University College London (UCL)Reino Unido11.5
26Seoul National UniversityCoreia do Sul10.9
27New York University (NYU)Estados Unidos10.3
28University of Wisconsin-MadisonEstados Unidos10.2
29Carnegie Mellon UniversityEstados Unidos9.6
30Duke UniversityEstados Unidos9.4
31University of WashingtonEstados Unidos9.0
32University of California, San FranciscoEstados Unidos8.7
33University of British ColumbiaCanadá8.6
33McGill UniversityCanadá8.6
33University of Texas at AustinEstados Unidos8.6
36Tsinghua UniversityChina8.4
37Northwestern UniversityEstados Unidos8.3
38Georgia Institute of Technology (Georgia Tech)Estados Unidos7.6
39Pennsylvania State UniversityEstados Unidos7.5
40University of California, San DiegoEstados Unidos7.2
41Peking UniversityChina7.0
42Delft University of TechnologyHolanda6.3
43The University of Hong KongHong Kong6.2
43King's College LondonReino Unido6.2
43University of MelbourneAustrália6.2
46University of EdinburghReino Unido6.1
46Ludwig-Maximilians-Universität MünchenAlemanha6.1
48Purdue UniversityEstados Unidos6.0
49École Polytechnique Fédérale de LausanneSuíça5.8
50Osaka UniversityJapão


Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-50-universidades-com-melhor-reputacao-academica-do-mundo?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 10 mar 2014.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Seis dificuldades que só as mulheres têm ao fazer networking

Camila Pati
08/03/2014
mulher executiva escrevendo
A mulher brasileira é uma das que menos faz networking, segundo pesquisa do GEM (Global Entrepreneurship Monitor). Seja no mundo corporativo ou empreendedor, a maior participação feminina em eventos de networking ainda é um dos desafios para diminuir as barreiras profissionais entre os gêneros no mercado de trabalho.

EXAME.com perguntou a duas especialistas - que também são mulheres de sucesso na carreira - que listassem algumas razões por que as executivas deixam o networking de lado e não o usam como estratégia de negócios:

1 É constrangedor ser minoria

Basta começar a ampliar a rede de contatos e frequentar eventos e happy hours para notar: elas são minoria, sempre.

“Outro dia, eu tive uma reunião e quando cheguei, percebi que eu era a única mulher no restaurante. Falei isso na mesa e os homens disseram que nem haviam notado”, conta Deb Xavier, fundadora do Jogo de Damas, plataforma em que um dos objetivos é fomentar o networking entre as mulheres.

“Mas se fosse um lugar com apenas mulheres, os homens também se sentiriam estranhos. Eles não notam porque não é no calcanhar deles”, diz Deb. Ela lembra também que o networking mais estratégico acaba acontecendo em níveis mais altos onde há percentual menor de mulheres.

“Faço parte de um grupo ligado à Fundação Getúlio Vargas, e o ambiente é de homens”, diz Helena Ribeiro, fundadora do Grupo Empreza.

Vencer o constrangimento de ser minoria não é fácil, mas pode ser extremamente benéfico, segundo ela. “Deu-me mais segurança para enfrentar outros ambientes”, diz Helena.

2 As regras do jogo ainda são masculinas

Em entrevista a EXAME.com, a executiva Ana Paula Bógus, presidente da Kimberly Clark no Chile contou ter sido barrada ao pedir para participar de um grupo de networking de CEOs de empresas. O motivo? Nas reuniões, com direito a vinho e charuto, só entram homens.

“A regras do jogo são masculinas, os homens têm o mando de campo, a torcida é masculina, e as mulheres têm que  praticar um esporte que não leva em conta as suas particularidades”, diz Deb Xavier.

“O principal obstáculo é a cultura que estabelece que existem coisas para menino e coisas para menina e que se estende até a vida adulta”, diz Helena Ribeiro.

De acordo com Deb, o primeiro passo é tomar consciência disso. “Ela precisa estar ciente disso para que consiga definir a melhor estratégia”, diz.

3 Tempo

Executiva, mãe, mulher. São muitos os papéis exercidos e conciliar carreira, marido, filhos, pais, vida social e ainda ter um tempo para frequentar reuniões pós-expediente, happy hours e eventos é quase impossível. “E não queremos abrir mão de nenhum destes papéis”, diz Helena.

Afinal, mesmo com toda a ajuda do parceiro, o sentimento, diz Helena, continua sendo de que a responsabilidade com a casa e os filhos é da mulher. Promover a divisão de tarefas, em casa, sem culpa (mesmo) é talvez a maior dificuldade.

4 Objetividade

“Eu entendo o networking como construção de relacionamentos e a mulher precisa conseguir trabalhar isso tendo foco em negócios”, diz a fundadora do Jogo de Damas.

Ela percebe, em algumas mulheres, falta de objetividade nesse ponto. Hábil em estabelecer laços de amizade, o risco é confundir contatos profissionais com amigos.

“A dificuldade de se apoiar nesta questão pessoal de ficar amiga e não conseguir direcionar pra o profissional depois”, diz Deb.

5 Falta de modelo feminino

Faltam executivas em quem se inspirar na hora de fazer networking, de acordo com as duas especialistas.

Por isso, às vezes é preciso primeiro reunir as mulheres em ambientes que sejam dominados por elas para que a troca de experiências dê a segurança que falta para apostar em outros horizontes.

É o que a organização Lean In, lançada pela COO do Facebook Sheryl Sandberg se propõe a fazer. O Jogo de Damas, que já fazia isso aqui no Brasil antes mesmo da “Toda Poderosa do Facebook” encampar a ideia, é o único parceiro brasileiro da iniciativa.

6 Medo de ser mal interpretada

É um receio frequente que impede muitas mulheres de tomar a iniciativa, dizem Helena e Deb. “Às vezes a mulher não consegue ser mais direta porque não quer ser interpretada como mandona, ou se  não adota um estilo mais suave  porque vai ouvir que não tem pulso firme”, diz Deb.

Outro ponto é como deixar clara a intenção puramente profissional e estabelecer limites para as relações de trabalho. “As mulheres têm receio de se expor de maneira que possa ser considerada inadequada”, diz Helena.

Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/6-dificuldades-que-so-as-mulheres-tem-ao-fazer-networking?page=1. Acesso em 10 mar 2014.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Quatro tipos de pessoas e os salários que elas ganham

Talita Abrantes
25/02/2014
Executivos caminhando
As características que compõem a sua personalidade não servem apenas como coordenadas para que você decida qual profissão ou área irá seguir.

O perfil comportamental também pode definir o potencial de uma pessoa para ter ascensão profissional e, pasmem, até o salário que ela pode receber no fim do mês, de acordo com pesquisa da eTalent.

A consultoria chegou a esta conclusão após investigar o perfil de mais de quase 1,3 milhão de profissionais brasileiros de todas as regiões do Brasil.

Para isso, o estudo levou em conta os fatores DISC (dominância, influência, estabilidade e conformidade), propostos pelo psicólogo William Moulton Marston entre os anos 20 e 30.

A pesquisa revela que a característica amigável e comunicativa dos brasileiros não é gratuita. Em quase metade dos participantes, o fator “influência” supera os outros três. Isso significa que as 46,2% dos entrevistados tendem a ser mais descontraídos e sociáveis.

Por conta desse volume, pessoas com esta característica são maioria em todas as faixas salariais e estratos da hierarquia corporativa do Brasil, segundo o levantamento.

A diferença mais gritante está nas pessoas que têm o fator “dominante” mais elevado. Enquanto os “influentes” e os “conformados” seguem, proporcionalmente, com o mesmo número de indivíduos em todas as faixas, os “dominantes” são mais raros na base da pirâmide e estão mais concentrados no topo.

Na via oposta, os profissionais em que o fator “estabilidade” supera os demais tendem a estar mais presentes nos cargos técnicos ou operacionais, conforme a tabela a seguir:

PosiçãoDominânciaInfluênciaEstabilidadeConformidade
Diretoria17,60%47,80%21,00%13,60%
Gerência15,80%50,70%20,50%13,00%
Supervisão/ Coordenação10,50%48,00%26,70%14,80%
Analista Sênior8,80%46,90%28,60%15,70%
Analista Pleno8,50%47,20%28,30%16,10%
Júnior/ Trainee7,40%45,70%30,50%16,40%
Estágio6,10%44,50%32,80%16,60%
Técnico5,30%41,40%35,40%17,90%
Auxiliar/ Operacional4,50%42,30%36,30%16,80%

“A estatística mostra que o grande peso para crescer na carreira é a determinação, o foco no resultado, o brigar por aquilo que se quer”, afirma Jorge Matos, presidente da eTalent. “O dominante traz o resultado, fecha o negócio, é flexível e tem velocidade”.

Não é por acaso, por exemplo, que grande parte dos dominantes têm um salário acima de 12,4 mil reais por mês, como mostram as tabelas a seguir.
Confira os fatores comportamentais, as características de pessoas onde eles são mais aguçados e as faixas salariais mais frequentes:

Dominância

Características: São pessoas diretas e assertivas, voltadas para a ação. Têm foco no resultado. Portanto, são rápidos e firmes em suas decisões. Miram o sucesso profissional.

Frequência: 9% dos pesquisados. Representam 17,6% dos cargos de diretoria e 4,5% dos cargos operacionais.

Faixa SalarialDominantes
Acima de R$ 12.44423,10%
De R$ 6.221 a R$ 12.44419,30%
De R$ 2.489 até R$ 6.22013,40%
De R$ 1.245 até R$ 2.4888,80%
Até R$ 1.2446,60%

Influência

Características: São pessoas comunicativas e extrovertidas. Sabem persuadir e buscam ser queridos por todos. Miram o reconhecimento.

Frequência: representam 46,29% do universo pesquisado. São maioria em todos os estratos da estrutura corporativa.

Faixa SalarialInfluência
Acima de R$ 12.44447,80%
De R$ 6.221 a R$ 12.44449,80%
De R$ 2.489 até R$ 6.22049,70%
De R$ 1.245 até R$ 2.48847,20%
Até R$ 1.24444,50%

Estabilidade

Características: São pessoas estruturadas e preferem trabalhar em ambientes organizados. Planejadores, organizadores e diplomáticos. Miram a estabilidade financeira para viver em segurança.

Frequência: 29,10% do universo pesquisado. Representam 21% dos cargos de diretoria e 36,3% dos cargos operacionais.

Faixa SalarialEstabilidade
Acima de R$ 12.44447,80%
De R$ 6.221 a R$ 12.44449,80%
De R$ 2.489 até R$ 6.22022,60%
De R$ 1.245 até R$ 2.48816,50%
Até R$ 1.24415,60%

Conformidade

Características: São pessoas detalhistas e exatas. Percebem o que muitos não vêem. Prezam pela qualidade, razão, lógica, padrões e procedimentos. Miram o reconhecimento como detentores de conhecimento na área que atuam.

Frequência: representam 15,62% do universo pesquisado.

Faixa SalarialConformidade
Acima de R$ 12.44413,50%
De R$ 6.221 a R$ 12.44414,40%
De R$ 2.489 até R$ 6.22014,30%
De R$ 1.245 até R$ 2.48815,10%
Até R$ 1.24416,40%

Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/perfil-de-comportamento-influencia-salario-revela-pesquisa?page=1. Acesso em 01 mar 2014.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Por que um bom atendimento é essencial para o marketing

Camila Lam
21/02/2014
Varejo: atendente de vendas mostra televisores para cliente em loja das Casas Bahia 
Se observarmos, na mídia em geral ou em conversa com amigos, todos os dias encontramos consumidores reclamando que foram mal atendidos por essa ou por aquela empresa. Código de Defesa do Consumidor e Procon são recursos disponíveis que garantem os direitos e a defesa do consumidor se não atendidos adequadamente. Resta a pergunta: é sobre isso que estamos falando? Não.

O atendimento, a que me refiro neste texto, está embasado no relacionamento que as pequenas empresas deveriam ter com o cliente e, muitas vezes, não têm e que começa no momento em que ele entra em sua loja, por exemplo. Infelizmente, esse termo vem sendo muito associado às reclamações, SAC, ombudsman, fale conosco e outras tantas expressões que representam o canal que o cliente utiliza para reclamar ou pedir informações, sobre produtos e serviços, algumas vezes vendidos da maneira inadequada.

Um bom atendimento é sempre o resultado do quanto as empresas valorizam esse quesito e estão dispostas a investir nele. Responsabilizar somente o funcionário não é correto e injusto, pois é o gestor ou empresário que deve "dar o tom" que ele espera que sua equipe tenha ao tratar seus clientes. Seja qual for o ponto de contato, que inclui a recepção, a área de vendas, de contas a pagar, entre outras áreas que têm essa interface.

Uma coisa é certa: as empresas não podem prometer aos clientes que jamais irão errar. O que ela pode é se prontificar e caso ocorra algum problema com cliente, a agilizar a solução de maneira eficiente e rápida para todos. Além disso, é preciso que as empresas selecionem e treinem seus funcionários de maneira criteriosa, para estabelecer um bom padrão de atendimento.

Uma boa venda é quase sempre resultado de um bom relacionamento, estabelecido de maneira sábia, entre um vendedor e um comprador. Um atendimento pós-venda eficiente, então, é a garantia de retorno do cliente. E, na verdade, os atendentes e empresários deveriam partir de uma empatia com seu cliente, tratando o outro da maneira como gostaria de ser tratado.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/por-que-um-bom-atendimento-e-essencial-para-o-marketing. Acesso em 01 mar 2014.

domingo, 2 de março de 2014

O que fazer se não há clientes no começo do negócio

Priscila Zuini
20/02/2014
Casal com cara de cansaço e dúvida
O início de um novo negócio na maioria das vezes é sempre muito difícil, e tanto a fase de desenvolvimento e crescimento quanto à implementação passam por obstáculos que o empreendedor somente conhece quando coloca a mão na massa, na “hora da verdade”.

Em 1980, Jan Carlzon escreveu um livro que se tornou um clássico da administração, nele o autor chamou de "a hora da verdade" como o momento em que o cliente entra em contato com o pessoal da linha de frente. É nesse momento que ele irá formar a imagem da empresa, e é essa experiência que o faz voltar ou não.

Muitos empreendedores investem tempo e energia (e também dinheiro, claro!) na fase do planejamento do negócio, mas quando partem para a fase da implementação, não conseguem materializar seja através dos vendedores, equipe de atendimento e também dos produtos e serviços o que inicialmente tinham proposto.

Para o seu negócio ter impacto ele deve resolver um problema relevante do cliente. A sua proposta de valor, ou seja, o motivo pelo qual os clientes irão te escolher, dever ser superior a dos seus concorrentes.

Essas questões devem ser consideradas na fase do planejamento, assim como a realização de estudo de mercado onde você pretende atuar. Lembrando que o mais relevante é considerar a analise dos potenciais consumidores e o estudo dos concorrentes, diretos e indiretos.

Feito isso, é preciso identificar o que não está dando certo, ou seja, porque as vendas não estão acontecendo. Aqui vale refletir a respeito de alguns pontos bastante significativos:
- Sua equipe de frente está alinhada com a mensagem e estratégia que você definiu em relação ao atendimento dos clientes? Na fase de planejamento, você realmente validou o tamanho do mercado disponível? O ponto de venda, no caso de negócio físico, realmente tem fluxo de potenciais clientes?

- E a estratégia de divulgação e marketing? Os canais que tem usado são realmente os mais assertivos em relação a seu público consumidor? Em relação à concorrência, seus preços são superiores? Se sim, os clientes realmente percebem o seu produto ou serviço como superior? Se a resposta for não, é hora de rever esse posicionamento. Mas lembre-se de verificar se os seus custos permitem essa estratégia.

Depois essas reflexões, dependendo de suas conclusões, talvez seja necessário rever seu planejamento como um todo, pois atrair clientes requer foco no mercado, profissionalismo e, além de tudo algum investimento.

Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-que-fazer-se-nao-ha-clientes-no-comeco-do-negocio. Acesso em 01 mar 2014.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cinco atitudes para turbinar o seu poder de concentração

Camila Pati
18/02/2014
dardo no alvo
Esqueça a capacidade de ser multitarefa, tão celebrada tempos atrás. A “menina dos olhos” nas organizações, hoje, é a habilidade de concentração.

É a partir dela que profissionais têm se destacado e chamado a atenção de chefes e recrutadores. E a razão é basicamente uma: aumento da produtividade.

“Quando perde o foco, a pessoa está desperdiçando energia e, com isso, fica menos produtiva”, diz a coach executiva Eva Hirsch Pontes.

A especialista explica que, na hora de desenvolver tarefas complexas, precisamos acessar “partes nobres” do cérebro, onde estão os circuitos de atenção e foco.

Quem consegue fazer isso, diz Eva, certamente vai apresentar respostas de melhor qualidade do que quem se divide para realizar várias atividades ao mesmo tempo.

“O multitarefa sobrecarrega o sistema e faz atividades com mais superficialidade. É como uma única tomada com vários aparelhos conectados. Sem dúvida, ao fazer isso, está sobrecarregando”, diz Eva.

Os vilões que sugam nossa energia cerebral são cada vez mais numerosos. Tecnologias aliadas ao acúmulo de informações - recebidas minuto a minuto - dão o tom do problema.

Para o americano Daniel Goleman, autor do livro "Inteligência Emocional", o resultado é visível sobretudo nos mais jovens que cresceram em meio aos aparelhos eletrônicos.

Em seu novo livro, "Foco", lançado em janeiro, ele defende que a falta de pausas e tempo para refletir resultou na “geração sem foco”.

Mas é possível reaprender a se concentrar? Para Goleman, a resposta é sim. O foco, defende o autor, pode ser estimulado, assim como um músculo durante um exercício de ginástica.

Eva Hirsh concorda e, segundo ela, algumas atitudes simples já trazem resultados animadores até para os mais dispersos. Confira as dicas da especialista:

1 Primeiro passo é se observar

“Toda mudança de comportamento passa pelo autoconhecimento e auto-observação”, diz Eva.

O que distrai sua atenção? Observe sua atitude diante de uma tarefa mais complicada. De quanto em quanto tempo você tem perdido a concentração? E o que tem feito seu foco se esvair?

Redes sociais, mensagens, notícias, música, o colega da baia ao lado, ou seus próprios pensamentos que insistem em invadir sua mente na hora que você mais precisa dela?

2 Tarefa complexa para resolver? Bloqueie estímulos

Precisa terminar aquele relatório complicado ou aquela apresentação para a reunião de amanhã? Feche a caixa de entrada de emails, coloque o celular no modo silencioso e desapareça das redes sociais pelo tempo que vai estabelecer. Ao se observar você vai perceber qual é o principal “algoz” da sua atenção.

“Estes são outros estímulos e nós somos curiosos. Só precisamos aprender a usar essa curiosidade a nosso favor”, diz Eva.

O cérebro, explica a especialista, é como o resto do corpo antes de uma atividade física: precisa de um tempo aquecimento. “Não liga imediatamente”, diz Eva.

Cada vez que parar o que está fazendo para responder um email ou checar o feed de notícias do Facebook, além de perder tempo, você desaquece a sua mente para aquela tarefa mais complexa que precisa ser resolvida.

3 Determine as atividades que vão ter a sua atenção hoje

Estabeleça meta para o seu foco. “É muito legal começar o dia, pensando nos assuntos para os quais vale dispensar toda a sua atenção”, diz Eva. Priorize e tenha estas atividades como seu objetivo primordial de concentração.

4 Use seu período do dia mais produtivo a seu favor

Tem gente que produz mais pela manhã. Há aqueles que rendem à noite e outros que trabalham mais e melhor no turno vespertino. A dica da coach executiva é: descubra qual o seu melhor período do dia e use-o a seu favor.

“Trate aquelas horas como seu ‘filé mignon’", diz Eva. Ou seja, não gaste esse tempo propício ao foco checando emails ou resolvendo outra tarefa que necessite de tanta concentração.

Assim, é possível estabelecer algumas rotinas, tendo em vista os melhores horários para se concentrar. “Mas não tenha rotina pra tudo, porque assim a vida ficaria muito chata”, ressalta Eva.

5 Exercite a habilidade de concentração em uma coisa de cada vez

Algumas práticas ajudam nesse processo de turbinar a capacidade de manter o foco. De acordo com Eva, uma boa pedida é apostar em exercícios de respiração ou até meditação.

“Para exercitar a capacidade de se concentrar em uma só coisa”, explica.  Segundo ela, a consciência mais presente começa com a atenção voltada para si. “E a meditação cria este espaço”, explica.


Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/5-atitudes-para-turbinar-o-seu-poder-de-concentracao?page=1. Acesso em 20 fev 2014.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

19% dos jovens brasileiros são “nem-nems”, segundo OIT

Ana Cristina Campos
13/02/2014
O relatório Trabalho Decente e Juventude na América Latina: Políticas para Ação, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostra que 21,8 milhões dos latino-americanos entre 15 e 24 anos não estudam, nem trabalham, o que representa 20,3% dos jovens.

Destes 21,8 milhões denominados nem-nem, 30% são homens e 70%, mulheres, diz o relatório, divulgado nesta quinta-feira (13) pela OIT.

Aproximadamente 25% desses jovens (5,25 milhões) buscam trabalho; mas não conseguem, 16,5 milhões não trabalham, nem buscam emprego e cerca de 12 milhões dedicam-se a afazeres domésticos. Mulheres jovens constituem 92% desse grupo.

Cerca de 4,6 milhões de jovens são considerados pela OIT o “núcleo duro” dos excluídos, pois representam o maior desafio e estão sob risco de exclusão social, já que não estudam, não trabalham, não procuram emprego e tampouco se dedicam aos afazeres domésticos.

Os países com maior percentual de jovens nem-nem são Honduras, com 27,5%, Guatemala, com 25,1%, e El Salvador, com 24,2%.

Os países com menor percentual são Paraguai, com 16,9%, e Bolívia, com 12,7%. No Brasil, 19% de jovens não trabalham, nem estudam.

O relatório da OIT destaca positivamente o fato de que, apesar de as estatísticas laborais não serem alentadoras, a porcentagem de jovens que somente estudam aumentou de 32,9%, em 2005, para 34,5%, em 2011.

“Não há dúvida de que temos a geração mais educada da história e, por isso mesmo, é necessário tomar as medidas apropriadas para aproveitar melhor seu potencial e dar-lhe a oportunidade de iniciar com o pé direito sua vida laboral”, disse a diretora regional da OIT para a América Latina e Caribe, Elizabeth Tinoco.


Disponível em http://exame.abril.com.br/economia/noticias/19-dos-jovens-brasileiros-sao-nem-nems-segundo-oit. Acesso em 20 fev 2014.